Durante o Hemo 2017, que será realizado entre os dias 8 e 11 de novembro, na cidade de Curitiba (PR), diversos profissionais de diferentes regiões do País vão se reunir para discutir desafios e procedimentos que garantem a sobrevida e qualidade de vida de pacientes pediátricos. Entre os assuntos de discussão estão:  anemia falciforme, talassemia, leucemias, transplante de medula óssea, falências medulares e o acompanhamento dos recém-nascidos. As palestras vão apresentar as condutas diagnósticas e terapêuticas na área de hematologia pediátrica e reforçar as diretrizes clínicas publicadas pela ABHH/AMB. É o que diz a coordenadora do comitê de Hematologia e Hemoterapia Pediátrica da ABHH, Dra. Sandra Loggetto. “É preciso ter uma discussão ampla sobre esses assuntos, de forma que conheçamos as experiências de cada um e de agregarmos a teoria à prática”, completa.

As diretrizes clínicas têm procurado fornecer informações que expressem padrões de boa prática médica. “É importante que façamos uma condução de casos clínicos com bases nas diretrizes da ABHH. Vamos tratar sobre isso no primeiro dia do Hemo”, diz a médica em convite a todos os especialistas e membros da ABHH.

Outro importante assunto que será levantado nas mesas de discussões do Hemo 2017 diz respeito às doenças decorrentes de imunodeficiência. As palestras irão abordar o gerenciamento das imunodeficiências primárias em relação a sua interface com a hematologia, bem como o cenário brasileiro para diagnóstico molecular e do transplante de células hematopoiéticas. “São resumos de pesquisas que colaboram muito para condução de tratamentos eficazes. Deixamos a sexta-feira inteira para conversar e discutir sobre as falências medulares, aproveitando a grande experiência de nossos colegas do Brasil nesta área”, conclui.

“E ainda temos os temas de onco-hematologia pediátrica! ”, lembra Dra. Sandra. No Programa Educacional do Hemo 2017 será abordada a Citometria de Fluxo, recordando sua metodologia e atualizando como pode ser aplicada para o diagnóstico e controle de resposta ao tratamento das leucemias linfoides agudas, além de discutir quais as dificuldades para sua aplicação no Brasil, objetivando trazer soluções para este tema. “Não esquecemos de trazer as atualizações para o tratamento das leucemias e linfomas em pediatria. E estamos pensando e diagnosticando a síndrome mielodisplásica e a síndrome mieloproliferativa adequadamente nas nossas crianças e adolescentes? Esperamos responder a esta pergunta na sessão específica”, finaliza.

Além disso, também será apresentada mesa redonda com foco em Atualização em doença falciforme, ministrada por Dra. Sandra Loggetto, em parceria com a Dra. Josefina Braga, essa no dia 11 de novembro às 11h15.  “Queremos fomentar a pesquisa e dar mais amplitude para o tema”, enfatiza.